A Activision apresentou uma defesa abrangente de 150 páginas contra ações judiciais movidas pelas famílias das vítimas de tiro na escola de Uvalde. Esses processos, arquivados em maio de 2024, alegam uma ligação causal entre a exposição do atirador a Call of Duty e a tragédia na Robb Elementary School em maio de 2022, onde 19 crianças e dois professores foram mortos. Os processos também implicaram a meta, alegando que o Instagram facilitou o acesso do atirador a anúncios de arma de fogo.
Activision nega veementemente todas as alegações, afirmando que não existe uma conexão direta entre Call of Duty e o tiroteio. A defesa da empresa repousa em vários argumentos -chave:
- Proteção da Primeira Emenda:
- Activision afirma que Call of Duty, como um trabalho expressivo, é protegido sob a Primeira Emenda. A empresa argumenta que as reivindicações direcionadas ao "conteúdo hiper-realista" do jogo infringem esse direito fundamental.
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Anti-Slapp Motion:
A Activision também apresentou uma moção para descartar o processo sob as leis anti-Slapp da Califórnia (ações estratégicas contra a participação pública), projetadas para proteger a liberdade de expressão de litígios frívolos. -
As famílias de Uvalde têm até o final de fevereiro para responder à defesa detalhada da Activision. O resultado permanece incerto, mas o caso destaca o debate em andamento em torno do relacionamento entre videogames violentos e tiroteios em massa.